sábado, 28 de fevereiro de 2015

O ato de resolver problemas

Uma certa feita, um amigo que participou de olimpiadas de física e que chegou ao nivel internacional me disse que aprender a resolver problemas é como subir uma escada. Primeiro, aprende-se uma ideia muito simples, depois, ideias mais sofisticadas que, de alguma forma, sustentam-se nas mais simples. À medida que se vai aprendendo novas ideias deve-se utilizá-las em problemas cada vez mais difíceis.

Assim, pode-se compreender que as ideias possuem um papel fundamental na resolução de problemas. Para ilustrar esse ponto, podemos comparar a solução de um problema a uma construção. As ideias são os tijolos dessa construção. Mas, um conjunto de tijolos não se forma sozinho e, além disso não garantem, por simplesmente estarem juntos, a existencia de uma construção.

Dessa forma, temos alguns aspectos a considerar na hora de se resolver um problema. O primeiro deles é o tijolo em si.

Não é possível construir todos os tijolos, ou seja, não é possível ter todas as ideias do mundo:

Frequentemente o orgulho me ataca e me faz querer pensar em um problema muito difícil por horas sem recorrer a qualquer dica. O pensamento por trás dessa persistencia é de que eu sou inteligente o suficiente para descobrir a ideia do problema mesmo que ele seja diferente de tudo o que eu já vi, fazendo com que as chances de eu conhecer todas as ideias necessárias para sua resolução sejam poucas. Por exemplo, no simulado de matemática, fiquei pensando em uma questão de complexos por muito tempo e, quando finalmente me cansei e olhei a solução, percebi que ela usava uma ideia que eu não estava acostumado a considerar na hora de resolver um problema.

Assim, é importante ser humilde para poder progredir. Deve-se, sempre que possível, ler a solução dos problemas procurando identificar as ideias principais e fazer um roteiro de possíveis raciocinios que levariam a ter aquela ideia.

O segundo aspecto é saber como usar os tijolos e como combiná-los para gerar as mais diversas construções:



terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Sobre como minha visão do ato de resolver problemas mudou

Há alguns problemas que não conseguimos resolver ou resolvemos de uma maneira extremamente desesperada. Naturalmente, outras pessoas conseguirão resolver esses problemas de alguma forma mais simples ou, pelo menos, resolvê-lo.

A questão é que isso é muitas vezes desconfortável e, para uma mente competitiva, essa situação representa uma derrota. Entretanto, ponderando um pouco sobre o processo de resolução de problemas, pude perceber que qualquer forma de resolver um problema é válida e que pensamentos de inferioridade não se justificam, uma vez que certos caminhos tomados somente indicam a maneira usual de uma pessoa pensar sobre certos assuntos. Para exemplificar isso, considere um problema de física que envolve o trabalho de uma força variável. Um estudante que possui conhecimentos de cálculo e costuma associar esse tipo de problema a técnicas de resoluçao usando essa ferramenta matemática, seguirá, provavelmente o caminho da integração. Um outro estudante que possui uma outra visão do assunto poderá tentar outras abordagens como, por exemplo, fazer um gráfico. A questão é, então, como uma pessoa pensa sobre um determinado assunto determina o caminho de suas soluções.

Evidentemente, algumas soluções são mais curtas ou mais perspicazes,  mas isso não significa superioridade ou inferioridade. Significa somente que as pessoas pensam diferente sobre o mesmo assunto e que cada uma consegue, a seu modo pensar sobre os problemas que são propostos. Entretanto, acredito que a flexibilidade e a versatilidade constituam habilidades notáveis, uma vez que isso implicaria mais caminhos no momento da resolução dos problemas e maior probabilidade de sucesso.

The day I become aware of some personals characteristics

For me, at least, is very hard to identify erros that I do periodicaly, in part due to some pride. Hence, personal improvements are very painful, once that it involves the attitude of recognize my own failures and change the way I do the things I'm doing wrong.
In this context, I will introduce a common situation that happens with me. Sometimes, there is a problem of math, physics or chemistry that I cannot do or do of a no poetry way. However, this isn't the problem, the issue is that other person can do the same problem in a beautyful way or, at least, solve the problem.
In that moment I feel as I've failed for all my life and have no hope for me, I'm definitely a loser. Clearly, this isn't true once this moment only represent an opportunity of learning and to win all the pride, that makes me feel down.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Reunião 4

Verificação de reuniões anteriores:
1. Organização do processo de  aprendizado. Automação, fixação e ideias.

Estratégias para colocar em prática a organização do processo de aprendizado:

Fixação (Embasamento):
- Matemática:  Gelson Iezzi
- Física: Tópicos da física
- Química: Química geral e Fisico-Química (Martha Reis) Química Orgânica (Ricardo Feltre).

Ideias (Aprofundamento):
- Matemática: Aulas, Material do POTI, Apostilas do Luis Farias e Marcelo Oliveira.
- Física: Apostila do João Paulo, Renato Brito, Irodov, 200 Physics Problems.
- Química: Apostila do Pedro, Aristênio Mendes, Apostila do Ubiratan.

- Marcos Haroldo: Tópicos da Física, parte II, tópicos 1 e 2. Prazo: 15/02
                                Renato Brito, 30 questões. Prazo: 15/02.
- João Paulo: Parte B, MHS. Prazo: 15/02.
- Leonardo Bruno: 40 questões, TC. Prazo: 20/02.
- Luis Farias: Terminar questões solicitadas da apostila. Prazo: 20/02.
- Cláudio Gomes: Fazer TC durante as aulas.
- Cícero Thiago: Questões do capítulo 1. Prazo:20/02.
- Pedro Madeira: Até a 119. Prazo: 20/02.
- Ubiratan Cunha: Martha Reis -  Todas as questões sobre geometria e hibridização.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

What I've learned from an article of the site estrategistas.com

In the article, the author was talking about strategies to succeed in life, more specifically, how to do a 360  round in our life.
For this purpose, he used a lot of examples, such as the comparation of the way we drive our life with the way the pilots conduct an airbus and the staff involved. He still talk about the perspectives that drives to a common goal,yet very diferents.

Nova vida

A partir de agora, esse blog será utilizado com a finalidade acompanhar meu crescimento nessa jornada rumo ao ita, contendo reflexões, resumos de conteúdos, técnicas de resolução de problemas em geral e tudo o mais que vier à minha mente. Devo parar para refletir sobre as coisas do dia a dia e aproveitar melhor as aportunidades.