sábado, 12 de maio de 2012

Eu - p1

Desde muito cedo, ao contrário de jovens prodígios por aí, mostrei sempre ser um garoto retardado, sem opinião, preguiçoso e desleixado. De fato o que sempre me chamou a atenção e me prendia horas a fio foi o computador. Sempre lia muito sobre computação, desde livros antigos até livros novos, artigos na internet: Não importava a fonte, o que importava era o assunto, ou seja, o computador.
Ao chegar no Ensino Médio, mais precisamente até o começo do 1º ano do EM, notei que uma coisa que antes pra mim era motivo de medo, vergonha e desistência tornou-se algo extremamente cativante e bonito pra mim: A matemática. "Fechava" as provas de matemática, e consequentemente as outras matérias se tornavam simples. Passei em primeiro lugar, no meu colégio, na olimpíada de Matemática o que me classificou para a segunda fase.

Comparações e mais comparações.

Estava saindo do ensaio quando um rapaz chegou e me entregou um bem de outra pessoa pra que eu pudesse guardar e posteriormente entregar ao dono. Após chegar em casa e passar algum tempo notei que o bem da pessoa não estava onde eu tinha deixado e então, desesperado, comecei a procura-lo. Obviamente o primeiro lugar em que eu procurei foi o bolso "grande" da calça que eu estava vestido, não encontrando refiz todo o meu percurso do local do ensaio até minha casa procurando pelo mesmo. Foi tudo uma perca de tempo, então resolvi parar e pensar por um instante onde eu poderia ter deixado o tal objeto, coloquei-me em uma certa posição de forma que toquei de leve em um bolso escondido da calça que eu estava vestido, e para minha sorte o tal objeto estava lá.

Fazendo uma analogia em relação à forma em que resolvo problemas, principalmente de matemática, observei que eu sempre vou muito longe para buscar algo que posteriormente observo que sempre esteve comigo o tempo todo, eu apenas fui imaturo e desesperado de forma que não encontrasse da forma correta, apenas "pensando um pouco".