sábado, 12 de maio de 2012

Eu - p1

Desde muito cedo, ao contrário de jovens prodígios por aí, mostrei sempre ser um garoto retardado, sem opinião, preguiçoso e desleixado. De fato o que sempre me chamou a atenção e me prendia horas a fio foi o computador. Sempre lia muito sobre computação, desde livros antigos até livros novos, artigos na internet: Não importava a fonte, o que importava era o assunto, ou seja, o computador.
Ao chegar no Ensino Médio, mais precisamente até o começo do 1º ano do EM, notei que uma coisa que antes pra mim era motivo de medo, vergonha e desistência tornou-se algo extremamente cativante e bonito pra mim: A matemática. "Fechava" as provas de matemática, e consequentemente as outras matérias se tornavam simples. Passei em primeiro lugar, no meu colégio, na olimpíada de Matemática o que me classificou para a segunda fase.

Comparações e mais comparações.

Estava saindo do ensaio quando um rapaz chegou e me entregou um bem de outra pessoa pra que eu pudesse guardar e posteriormente entregar ao dono. Após chegar em casa e passar algum tempo notei que o bem da pessoa não estava onde eu tinha deixado e então, desesperado, comecei a procura-lo. Obviamente o primeiro lugar em que eu procurei foi o bolso "grande" da calça que eu estava vestido, não encontrando refiz todo o meu percurso do local do ensaio até minha casa procurando pelo mesmo. Foi tudo uma perca de tempo, então resolvi parar e pensar por um instante onde eu poderia ter deixado o tal objeto, coloquei-me em uma certa posição de forma que toquei de leve em um bolso escondido da calça que eu estava vestido, e para minha sorte o tal objeto estava lá.

Fazendo uma analogia em relação à forma em que resolvo problemas, principalmente de matemática, observei que eu sempre vou muito longe para buscar algo que posteriormente observo que sempre esteve comigo o tempo todo, eu apenas fui imaturo e desesperado de forma que não encontrasse da forma correta, apenas "pensando um pouco".


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Feudalismo – História


Vamos abordar neste post a idade medieval, conhecida como idade média, o período feudal.
Após o declínio de Roma e das cidades-estado, podemos perceber na história das civilizações orientais uma nova forma de sociedade: O Feudalismo.
Esta nova organização consiste na fragmentação do poder do rei, ou na descentralização do poder do mesmo. Nesta a igreja possuia mais poder que o rei, e que todas as outras classes sociais. Se tomarmos por base uma pirâmide, como já é de costume, podemos organizar a sociedade medieval da seguinte forma:
TOPO —— Clero
MEIO —— Nobreza (Vassalos, Suseranos, Senhores Feudais)
BASE ——Trabalhadores (Camponeses, Escravos)
A forma de economia desta época era denominada SENHORIO, e era dividida em três partes:
- A reserva senhorial: Era o local do feudo em que se localizava o castelo do rei, os moinhos e a produção do feudo em geral.
- O manso servil: Local onde moravam e plantavam  para sua própria subsistência os trabalhadores do feudo. Grande parte da sua produção era destinada aos senhores feudais. Podemos também citar aqui os impostos pagos por esses aos senhores:
1º Talha: Entrega de parte da produção ao senhor feudal.
2º Corvéia: Trabalho gratuito na propriedade do senhor.
3º Censo: Pagamento pelo uso da terra.
4º Banalidade: Pagamento pelo uso das ferramentas do senhor feudal.
- Terras comunais: Eram os bosques e florestas pertencentes à comunidade em geral.
É interessante salientar que existia diferenciação do tempo:
- O tempo religioso: Regido pelos sinos da igreja, controlavam o tempo conforme a liturgia da igreja, daí o termo horas litúrgicas.
- O tempo leigo: O tempo regido pelos significados práticos, dos relógios das torres.
Vassalos e Suseranos:
Era denominado vassalo todo aquele que se subordinasse a um suserano em troca de terras, trabalho e condições. É importante observar que o rei era uma espécie de suserano-mor dos senhores feudais uma vez que seu poder não era tão influente como em outros tempos.
A crise Feudal:
Podemos afirmar que o fim do feudalismo teve-se a partir do momento em que os burgos, com seus comércios e depreciação do modo de vida feudal, a peste negra e algumas guerras vieram a tona. Não foi um processo rápido porém também não foi demorado. O renascentismo ou iluminismo também contribuiu para o início uma nova era das civilizações  orientais, uma vez que os dogmas da igreja, em favor da razão, eram desafiados e colocados a baixo com o uso da ciência que acabara de nascer na forma que conhecemos hoje.