A questão é que isso é muitas vezes desconfortável e, para uma mente competitiva, essa situação representa uma derrota. Entretanto, ponderando um pouco sobre o processo de resolução de problemas, pude perceber que qualquer forma de resolver um problema é válida e que pensamentos de inferioridade não se justificam, uma vez que certos caminhos tomados somente indicam a maneira usual de uma pessoa pensar sobre certos assuntos. Para exemplificar isso, considere um problema de física que envolve o trabalho de uma força variável. Um estudante que possui conhecimentos de cálculo e costuma associar esse tipo de problema a técnicas de resoluçao usando essa ferramenta matemática, seguirá, provavelmente o caminho da integração. Um outro estudante que possui uma outra visão do assunto poderá tentar outras abordagens como, por exemplo, fazer um gráfico. A questão é, então, como uma pessoa pensa sobre um determinado assunto determina o caminho de suas soluções.
Evidentemente, algumas soluções são mais curtas ou mais perspicazes, mas isso não significa superioridade ou inferioridade. Significa somente que as pessoas pensam diferente sobre o mesmo assunto e que cada uma consegue, a seu modo pensar sobre os problemas que são propostos. Entretanto, acredito que a flexibilidade e a versatilidade constituam habilidades notáveis, uma vez que isso implicaria mais caminhos no momento da resolução dos problemas e maior probabilidade de sucesso.
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